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SEGUNDA-FEIRA, 23 DE DEZEMBRO DE 2024 - Horário 4:04
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ECO/ PRNewswire - Novo relatório: o que sobe no Oriente e desce no Ocidente? Ambição de liderar

O trabalho é mais importante para os profissionais nos países do "Sul Global" do que para os seus pares nos países ocidentais. Eles também valorizam mais o trabalho por mais horas, com uma porcentagem significativa de profissionais na China e na Índia dispostos a trabalhar mais de 40 horas por semana.Os ocidentais não têm ambição de liderança - apenas 42% dos entrevistados expressam o desejo de liderar ou estabelecer um negócio. No Sul Global, 65% mantêm essa aspiração. A empresa global de pesquisa de executivos e consultoria de liderança Amrop entrevistou 8.000 pessoas no Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Polônia, Reino Unido e EUA sobre o significado do trabalho.BRUXELAS, 23 de dezembro de 2024 /PRNewswire/ -- Os profissionais dos países ocidentais são menos ambiciosos e menos interessados no trabalho do que seus colegas do "Sul Global", revela um novo estudo global da Amrop, uma das principais empresas globais de busca de executivos e consultoria de liderança.

"O impulso e a ambição na Índia, no Brasil e na China destacam um contraste com as sociedades envelhecidas no Ocidente. Como as nações ocidentais também enfrentam uma escassez de profissionais qualificados, a ambição de sua força de trabalho se torna um fator decisivo para o crescimento, o sucesso econômico e a preservação da riqueza ", afirma Annika Farin, presidente global da Amrop. "As partes interessadas devem incentivar o empreendedorismo e promover o interesse no crescimento profissional e pessoal dos trabalhadores."

Notavelmente, 92% dos indianos e 87% dos brasileiros dizem que gostam de trabalhar, enquanto o sentimento é menor na Alemanha (71%), nos EUA (69%) e no Reino Unido (68%), bem como em outros países europeus. Surgem variações significativas na forma como os entrevistados priorizam suas carreiras: 84% na Índia afirmam que uma carreira de sucesso é crucial para uma boa vida, com alta concordância também na China (71%) e no Brasil (70%). Por outro lado, apenas 43% na Alemanha, 40% na França e 37% na Polônia compartilham essa perspectiva. Em outros países ocidentais, como os EUA e o Reino Unido, mais da metade dos entrevistados considera suas carreiras vitais para uma boa vida.

A Índia lidera com ética de trabalho impressionante e equilíbrio entre vida pessoal e profissional

No entanto, a ética do trabalho divergente também surgiu entre os países ocidentais, com 70% nos EUA priorizando o trabalho duro, contrastando fortemente com os 35% na França que compartilham a mesma crença. Nesse contexto, a Índia lidera com 75%, superando o Brasil (55%) e a China (63%). Os profissionais chineses também se inclinam mais para a carreira do que para a vida privada. As horas de trabalho revelam distinções: 46% na China e 42% na Índia estão dispostos a trabalhar mais de 40 horas, enquanto 29% no Reino Unido, 27% na Alemanha e apenas 16% na França estão abertos a horários de trabalho mais longos. Ao mesmo tempo, 73% na Índia e 59% na China afirmam ter um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional, contrastando com 45% na França e 49% na Alemanha.

- Essa observação é intrigante. Trabalhar menos horas não melhora necessariamente a percepção do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Se existe alguma conexão, parece ser o contrário ? os profissionais dispostos a trabalhar mais horas também parecem ter um maior senso de equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Na Europa, especialmente, precisamos de estudos de acompanhamento para descobrir de onde vêm esses sentimentos, para que saibamos como reacender a paixão pelo trabalho ", diz Farin.

A falta de ambição de liderança se estende à política

Outros resultados da pesquisa mostram que os países do Sul Global demonstram uma maior aspiração por papéis de liderança e empreendimentos empresariais. Notavelmente, 76% na Índia expressam o desejo de administrar ou administrar uma empresa, seguidos por 66% no Brasil e 54% na China. Em contrapartida, o Reino Unido (52%), os EUA (49%), a França (37%) e a Alemanha (36%) seguem essas aspirações. A falta global de ambição de liderança se estende à política, com os entrevistados considerando a carreira menos desejável na maioria dos países. Apenas 19% expressam uma motivação para causar um impacto positivo, com 51% priorizando a estabilidade financeira e 39% visando um estilo de vida específico.

Olhando para esses resultados, Farin enfatiza uma preocupação adicional: "Ao pesquisar indivíduos com pelo menos um diploma de bacharel em vários países, nossos resultados levam a uma questão crucial: se a maioria dos profissionais não tem ambição de liderança de alto nível, quem moldará o futuro das economias e sociedades? Nossas sociedades contam com as pessoas, seus conhecimentos e motivação. Estamos nos aproximando de um futuro em que questionamos não apenas a liderança corporativa, mas também a liderança nacional?"

Sobre a pesquisa

Uma pesquisa on-line foi realizada e reuniu insights de 8.000 participantes, com 1.000 entrevistados de cada um dos seguintes países: Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Polônia, EUA e Reino Unido.

A pesquisa visou a representatividade nessas diversas nações, capturando perspectivas de indivíduos de 20 a 60 anos (Geração Z: 20-26, Jovens Millennials: 27-34, Velhos Millennials: 35-42, Geração X: 43-60), todos possuindo pelo menos um diploma de bacharel. Quando aplicável, os resultados relatados representam os dois principais conjuntos de respostas (concordo totalmente/concordo).

Sobre a Amrop

A Amrop é uma empresa global de consultoria de liderança, oferecendo serviços de consultoria de recrutamento de executivos, diretoria e liderança. Aconselhamos as organizações mais dinâmicas e ágeis do mundo a identificar e posicionar Líderes para o que vem a seguir - hábeis em trabalhar além das fronteiras, em mercados ao redor do mundo. Fundada em 1977, a Amrop opera na Ásia, EMEA e nas Américas em 69 escritórios em 57 países.

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FONTE Amrop


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